Ano de publicação: 1517
É um livro do período Humanista da literatura portuguesa. Foi publicado no ano de 1517, no fim da idade média.
A história se passa em um Porto, onde há duas barcas, uma com direção ao inferno e outra com direção a Glória (Céu, Paraíso). A Barca do Inferno é comandada pelo Diabo e a Barca da Glória, pelo Anjo. Eles ficam em suas barcas à espera das pessoas que acabaram de morrer para ver em qual barca cada pessoa vai ter seu destino final.
Aparecem vários personagens, como o Fidalgo, o Onzeiro, o Parvo, o Sapateiro, a Alcoviteira, o Frade, Florença, Brizida Vaz, o Judeu, o Corregedor, o Procurador, o Enforcado e os Quatro Cavalheiros. De início todos querem entrar na barca do Anjo, porém aqueles que tiveram uma vida de pecados são recusados e têm que ir na barca do Diabo. Nela ficam os personagens corruptos, trapaceiros, ladrões, gananciosos, avarentos, entre outros tipos de pecadores.
Há por exemplo o Corregedor e o Procurador que são pessoas da lei que usaram de seu poder para enganar as pessoas e praticar atos corruptos em proveito próprio.
Já aqueles que foram boas pessoas em vida vão para a Barca da Glória, em direção ao paraíso. Um exemplo é o Parvo que é uma pessoa boa, sem malícia que nunca fez mal a ninguém.
A história aborda o juízo final do catolicismo e faz um espécie de sátira da sociedade portuguesa da época. Cada personagem representa algum tipo de pessoa, classe social ou ideologia comuns na época, com seus pecados. Tendo como tema principal a moralidade.
Este livro faz parte de uma trilogia, conhecida como Trilogia das Barcas, formada por Auto da Barca do Inferno, Auto da Barca do Purgatório e Auto da Barca do Glória.
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